quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Reflexão final sobre quatro semanas intensas de Twitter


Após quatro semanas de trabalho intensivo, é chegada a altura de refletir, de fazer o balanço final do que se aprendeu, das implicações futuras e das aplicações futuras de toda esta aprendizagem…
Inicialmente, a minha posição face ao Twitter não era de todo a mais favorável e, tal como muitos, não tinha ainda a consciência desperta para o facto de que não gostar muitas vezes é sinónimo de não saber utilizar. A ideia inicial que eu tinha em relação ao Twitter era que se tratava de um repositório de links e que muitos exibiam nesta rede a sua imensa sabedoria, muitas vezes pretensiosa, utilizando os escassos 140 caracteres para nos sobrecarregar de informação que, nem sempre, se manifestava válida.
Um pouco mais de informação traz sempre um pouco mais de luz… Entendi aos poucos que o Twitter pode ser utilizado de muitas maneiras, umas mais sábias, outras nem tanto… De qualquer forma, pode ser usado como um distribuidor de notícias, um distribuidor de informação pertinente sobre determinada área de interesse, ou ainda como uma forma de estabelecer contacto com amigos e de manter vivos alguns afetos.
A grande vantagem do Twitter é a interação permanente. Existe um fluxo de mensagens onde qualquer um pode participar, onde pode opinar ou simplesmente registar a informação e sair… Permite a interação com pessoas com interesses comuns, em tempo quase real. No Twitter regista-se uma dicotomia interessante: todos somos produtores e consumidores de informação e rapidamente largamos um papel e assumimos o outro.
O Twitter tem algumas vantagens notórias: permite uma sensação de proximidade com indivíduos que, provavelmente, nunca iremos conhecer mas que partilham a nossa esfera de interesses; permite que colaboremos a distância, de forma assíncrona gerando dessa forma trabalho colaborativo; a abertura a todos quantos queiram participar é um elemento aliciante e, rapidamente nos vemos envolvidos num conjunto de mensagens e num fluxo de informações que podemos consultar, disseminar e enriquecer; finalmente existe o fator mobilidade dado que se pode twittar a partir de qualquer lugar. No Twitter a informação deve ser bidirecional: podemos consumir informação mas temos de a produzir em simultâneo.

A maioria das pessoas não tem tempo ou interesse em fazer uso, em simultâneo de várias redes sociais como o Google+, Facebook, Twitter, Linkedin, ou outras. Ferramentas como o Hootsuite ou o Twitterfeed podem ajudar a gerir tanta informação mas ignoram os pontes fortes e fracos de cada plataforma. No entanto, não podemos esquecer uma realidade que começa a ser indiscutível: em termos profissionais uma boa rede de contactos cria valor e facilita a vida e as redes sociais possibitam alguma projeção social que, quando bem aproveitada, pode reverter em benesses múltiplas. Num mundo em que o emprego já não é estável, com os laços que se estabelecem entre empregador e empregado toldados pela sobrevalorização do dinheiro, o que se manifesta importante são as competências e encontrar quem as valorize. A opinião de colegas também é importante; a construção de uma reputação é feita em grande parte pela opinião que os outros têm de nós e do que nós damos a conhecer… As redes sociais podem ter um papel importante na nossa valorização profissional se as utilizarmos de uma forma eficiente.
Podemos comparar cinco redes sociais muito conhecidas e apontar as diferenças na forma como operam:


Uma desvantagem do Twitter face ao Facebook, por exemplo, é que não disponibiliza o perfil completo do utilizador e o histórico das atualizações é mais difícil de acompanhar porque o ritmo é muito dinâmico.
Podemos apresentar um quadro comparativo entre as possibilidades do Facebook versus Twitter.


Agora é continuar a usar e descobrir novas utilidades… Valeu a experiência!


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